A polícia prendeu o ortopedista Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, em Ribeirão Preto (SP), suspeito de ter assassinado sua esposa, a professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, de 37 anos, com envenenamento. O crime, que teria sido motivado por uma suposta traição e desejo de separação, chocou a comunidade local e ganhou repercussão nacional.

O mandado de prisão foi cumprido dentro do consultório do médico, como registrado em vídeo divulgado nas redes sociais. Segundo o laudo pericial, Larissa morreu após ingerir “chumbinho”, um veneno altamente tóxico. De acordo com as investigações, Larissa havia descoberto uma traição do marido e chegou a relatar o ocorrido a amigos dias antes de sua morte.

A polícia também prendeu a mãe do médico, Elizabete Arrabaça, acusada de ser cúmplice no crime. Investigações apontam que Elizabete teria ajudado a adquirir o veneno utilizado. O corpo da vítima foi encontrado no apartamento do casal em março deste ano. A frieza do médico no momento do socorro levantou suspeitas que culminaram na apuração do caso.

O casal estava junto há 18 anos. Luiz Garnica agora responde por homicídio qualificado, e a Justiça deverá avaliar a participação da mãe no crime.

O caso reforça a importância de debates sobre feminicídio, confiança em relacionamentos e a necessidade de proteção a mulheres em situação de vulnerabilidade.

Deixe seu Comentário