Hoje (26), a presidenta do TSE, Cármen Lúcia, abordou a crescente banalização da violência contra a mulher e a aceitação dos feminicídios como parte da realidade cotidiana, evidenciada pelos alarmantes índices registrados.

Durante uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e à conquista do direito ao voto feminino, Lúcia destacou que, embora a igualdade de direitos seja reconhecida formalmente, as mulheres ainda enfrentam desigualdade de gênero na prática.

A ministra ressaltou que a principal demanda atual em favor das mulheres é a garantia do cumprimento da Constituição, que estabelece uma sociedade baseada na justiça e na equidade.

Atualmente, Lúcia é a única mulher a integrar o STF, sendo apenas a terceira a ocupar essa posição nos 134 anos de história da Corte. Além disso, é a única mulher a ter presidido o TSE duas vezes, incluindo sua atual gestão. No entanto, segundo a ministra, a superação dessa desigualdade histórica ainda é um desafio distante.


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