Política
23/01/2025 13H09
início desta semana foi marcado pela posse do bravateiro Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos. O momento é de triunfo da extrema direita, com a retomada do poder porum dos homens que mais a representam em todo o mundo.
Trump é o resumo mais perfeito e malafrojado da extremadireita, que governa para os homens, para os brancos, os ricos e que odeia os pobres, imigrantes, as mulheres, os trabalhadores e tudo o que destoa daquilo que ele entende ser o ideal de mundo.
É um homem que já se mostrou extremamente rude e indiferente e, por isso, costuma ter apenas aqueles “baba ovos” ao seu redor. Mas a bispa Mariann Edgar Budde, líder da Diocese Episcopal de Washington, não se curvou a Trump e a seus desmandos.
Ela utilizou o serviço de oração inaugural do presidente Donald Trump como palco para um apelo corajoso em defesa dos direitos humanos.
Durante sua fala, Budde pediu compaixão por pessoas LGBTQIA+ e imigrantes sem documentos, destacando as preocupações crescentes em um momento de incerteza.
“Peço-lhe que tenha misericórdia das pessoas do nosso país, que estão assustadas agora”, afirmou a bispa, direcionando suas palavras ao presidente. A fala da pastora foi de uma coragem inspiradora e necessária.
Mariann Edgar Budde tem 65 anos e, na condição de bispa episcopal de Washington, liderou a cerimônia inter-religiosa na Catedral Nacional de Washington - uma tradição na semana de posse de um novo presidente americano.
Sua biografia no site da Diocese Episcopal de Washington diz que ela atua como líder espiritual de 86 congregações episcopais e 10 escolas episcopais no Distrito de Columbia e quatro condados de Maryland - a primeira mulher eleita para essa posição.
“Ela acredita que Jesus convida todos os que o seguem a lutar por justiça e paz, e a respeitar a dignidade de cada ser humano. Para esse fim, a bispa Budde é uma defensora e organizadora em apoio a preocupações com justiça, incluindo equidade racial, prevenção da violência armada, reforma da imigração, inclusão total de pessoas LGBTQ+ e o cuidado da criação”, diz sua biografia na Diocese.
Para além do ministério em si, que deve, de fato, servir para a defesa dos que mais precisam, a bispa foi imbuída de grande senso coletivo ao defender tantas “minorias” contra o macho branco e aloprado que é Trump.
Sabemos que o discurso de Mariann Edgar Budde não fará diferença alguma no Governo de Trump, mas que é muito bom ver uma mulher enfrentá-lo, ah isso é! Talvez a bispa o tenha feito porque, no fundo, todas nós mulheres já tenhamos enfrentado um homem que se acha o mais poderoso do mundo