Na noite dessa quarta-feira (13/11), um homem morreu ao lançar um explosivo contra a estátua da Justiça, situada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo testemunhas, ele teria lançado duas bombas, sendo atingido por uma delas.

A Praça dos Três Poderes foi rapidamente cercada por equipes da polícia e do corpo de bombeiros, que iniciaram uma operação para inspecionar a área em busca de mais explosivos. Pouco tempo depois, um carro explodiu e pegou fogo em um estacionamento próximo à Câmara dos Deputados. Até o momento, não há informações sobre feridos.

A Polícia Civil informou que foi notificada da "Operação Petardo", liderada pela Polícia Militar. Foram confirmadas explosões em dois pontos: em frente ao STF e no estacionamento próximo à Câmara dos Deputados, onde o veículo estava vazio.

O corpo e o carro no local do incidente era de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como "Tiu França" nas redes sociais. Residente em Rio do Sul (SC), ele foi candidato a vereador em 2020, recebendo 98 votos, mas não foi eleito. Luiz divulgava mensagens com ameaças que mandava a si próprio, “vocês poderão comemorar a verdadeira proclamação da República”. No post, ele alegou que o "jogo só acaba no dia 16 de novembro de 2024".

Francisco, de 59 anos, estava em Brasília há cerca de quatro meses. Em 2020, declarou à Justiça Eleitoral ser casado e ter ensino médio incompleto. Em redes sociais, se identificava como empreendedor e desenvolvedor.

As investigações preliminares apontam possíveis conexões entre o homem e os ataques a instituições democráticas em 8 de janeiro. Esse novo episódio aumenta a pressão sobre o PL e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que busca distanciar-se das acusações relacionadas aos atos antidemocráticos daquele período.

Há suspeitas de que o ato foi planejado, uma vez que ele teria visitado o STF recentemente, possivelmente para reconhecimento do local.


Por Tvwebradiosocorro

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