Os professores da rede estadual de ensino anunciaram nesta quarta-feira, 28, que vão paralisar novamente as atividades entre os dias 4 e 6 de junho. A categoria afirmou que, caso não haja resposta concreta do Governo de Sergipe, o indicativo é de greve por tempo indeterminado no 2° semestre do ano letivo. Os professores já haviam paralisado as atividades por três dias no mês de maio, apesar de uma decisão judicial ter proibido o movimento.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), os professores vão decidir se a greve vai acontecer ou não em assembleia já agendada para o dia 11 de julho.

Os novos encaminhamentos de luta foram decididos nesta terça-feira, dia 28, em assembleia da categoria, que aconteceu no Cotinguiba Esporte Clube. O Sintese alega ausência de proposta por parte do Governo do Estado à pauta de reivindicação do magistério da rede estadual, que envolve os seguintes pontos: o descongelamento da GATI, do triênio e de gratificações fixas reajustáveis; a garantia da recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual; melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas; retorno dos auxílios internet e tecnológico; e convocação de concurso público para Rede Estadual de Ensino.

Paralisação

De acordo com o Sintese, os três dias de paralisação serão também marcados por atos públicos em Aracaju.  Na terça-feira, dia 4, o primeiro ato irá acontecer na frente da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), às 8h. Na quarta-feira, dia 5, o ato será em frente à Secretaria de Estado da Administração (Sead).  E na quinta-feira, dia 6, a mobilização será em frente ao Ipesaúde.

“A categoria da Educação de Sergipe foi a primeira do estado a ser contemplada com o reajuste salarial em 2024 e teve a carreira retomada em janeiro deste ano, após 16 anos de espera, uma conquista histórica para a educação sergipana”, explicou a a pasta.

Quanto ao anúncio do concurso, a Seduc disse que o Estado assumiu o compromisso de anunciá-lo em 2024 e que o momento é de avaliação do governo diante das necessidades de vagas, inclusive em relação à discussão legal do novo ensino médio.








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